domingo, 10 de maio de 2009

4º sessão - Fotos


Algumas fotos da sessao de 18 de Abril, no Mazagran Café.







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4º sessão - O elogio de Andrómeda

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Não há beleza extraodinária sem alguma estranheza nas proporções.

Dar espaço poético a um objecto é dar-lhe mais espaço do que ele tem formalmente.

Arq. Simon Troufa Real

4º sessão - Novo parque urbano

Cumprindo uma função correspondente ao Parque D Carlos I, o novo parque proposto actua na estrutura da cidade como um upgrade formal e funcional. Em benefício global da identidade da cidade esta infra-estrutura actua na regulação dos fluxos urbanos entre os hemisférios (St.º Onofre/ N.S. Pópulo).

Para a implementação do parque prevê-se o trabalho paisagístico e topográfico do terreno existente, acentuando as suas características actuais e beneficiando a articulação das margens habitadas. Sobre esse tabuleiro ”artificial” são posteriormente dispostos sete nós arquitectónicos “naturais” numa cadência controlada. A interacção que o conjunto promove é assim exponencialmente superior a cada uma das suas partes.

O projecto explora a noção de território nas suas dicotomias intrínsecas, a partir da óptica do objecto e da transformação da sua escala. Mais do que uma solução formal propõe-se um sistema que indica caminhos inspirados nas potencialidades e valências identificadas. A variedade de acções que lhe sucede estará assim irremediavelmente marcada pelas especificidades e livre nos conceitos.


4º sessão - Embaixada da Arquitectura

Formado em 2002, por sete colegas de faculdade, o atelier Embaixada funciona com a conjugação da influência que cada um dos seus membros exerce sobre o grupo.

Arquitectura de Autor é a principal ideia que nos passam durante os anos de formação académica da profissão. O modo de pensar e trabalhar é conduzido e moldado no sentido de uma individualização de pensamento e trabalho que quando confrontado com a realidade dura da profissão se mostra pouco eficaz. É contra esta rotina de isolamento criativo que encontramos os EMBAIXADA, atelier composto por sete arquitectos - Albuquerque Goinhas, Augusto Marcelino, Cristina Mendonça, Luís Baptista, Nuno Griff, Pedro Patrício e Sofia Antunes - e cujo "trabalho é sempre desenvolvido como um protótipo, atendendo às condições programáticas de cada projecto e à identidade de cada cliente", tornando-se numa "expressão física de um colectivo de pessoas e de ideias na procura da excelência".

Principais projectos:
Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental (CMIA) da Guarda; Casa dos Cubos - Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental (CMIA) de Tomar; Sede da Delegação do Algarve da Ordem dos Arquitectos em Faro; Centro de Monitorização Ambiental e Prevenção de Risco (CMAPRI) da Marinha Grande.

4º Sessão - Arquitecto João Aboim

A CIDADE EM MOVIMENTO

O olhar do urbanismo sobre a cidade é sistematicamente condicionado pela visão estática da planta e das relações topológicas entre os cheios e vazios urbanos.

Mas o espaço urbano é habitado e é contentor de fluxos e movimentos.

O movimento é assim uma componente essencial do espaço urbano, influenciando a sua percepção e a funcionalidade dos espaços públicos.

Nos últimos 50 anos as cidades têm sofrido uma transformação intensa provocada pela nova mobilidade automóvel.

Fortemente destrutiva dos espaços públicos – ruas e praças, da cidade consolidada, esta auto-mobilidade motorizada, penalizou fortemente as noções e práticas da urbanidade, transformando ruas em estradas e praças em rotundas.

No presente, conscientes da insustentabilidade deste processo, urge devolver o espaço público ao cidadão, sem que se perturbe fortemente as relações funcionais estabelecidas.

O transporte público e as mobilidades suaves surgem então como um imperativo de regeneração e qualificação do espaço urbano.

João Aboim