O olhar do urbanismo sobre a cidade é sistematicamente condicionado pela visão estática da planta e das relações topológicas entre os cheios e vazios urbanos.
Mas o espaço urbano é habitado e é contentor de fluxos e movimentos.
O movimento é assim uma componente essencial do espaço urbano, influenciando a sua percepção e a funcionalidade dos espaços públicos.
Nos últimos 50 anos as cidades têm sofrido uma transformação intensa provocada pela nova mobilidade automóvel.
Fortemente destrutiva dos espaços públicos – ruas e praças, da cidade consolidada, esta auto-mobilidade motorizada, penalizou fortemente as noções e práticas da urbanidade, transformando ruas em estradas e praças em rotundas.
No presente, conscientes da insustentabilidade deste processo, urge devolver o espaço público ao cidadão, sem que se perturbe fortemente as relações funcionais estabelecidas.
O transporte público e as mobilidades suaves surgem então como um imperativo de regeneração e qualificação do espaço urbano.
João Aboim
Apresentação Arq. Joao Aboim
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