Tradição Cerâmica
Na sequência de um conjunto de circunstâncias que têm a ver com a própria história que marcava o país, num impulso de regeneração, no desejo de progresso e modernização, a existência de uma tradição cerâmica local, contribuíram para que o projecto cerâmico tivesse também grande divulgação.
Rafael Bordalo Pinheiro deu o estatuto de arte à cerâmica, conduzindo-a a um nível nunca antes alcançado.
Ainda hoje passados cem anos sobre a sua morte, quando se pensa na cerâmica de Caldas é impossível não a associarmos ao talentoso artista.
A sua obra renovadora constitui o auge de uma tradição cerâmica local cuja existência se encontra documentada desde os primórdios de Caldas, vila criada na sequência da fundação do hospital termal, pela Rainha D. Leonor no sec. XV. Desde essa altura, gerações de oleiros produziam interessantes peças de olaria reconhecidas pelo seu característico vidrado verde e pelas ornamentações requintadas.
Em 1885, começou a funcionar o sector da fiança artística, criando numerosos modelos de peças com exuberantes decorações naturalistas.
Os modelos produzidos na fábrica traduziam-se em centenas de peças de função decorativa ou utilitária, com formas naturalistas e humoristas em que ressalta o pitoresco.
A vertente de carácter naturalista, acusa a influência de modelos revivalistas Palissistas, não deixando de se inserir numa tradição local inspirada fortemente na olaria, quanto à decoração, em elementos da flora e da fauna.
Reconduziu a cerâmica da época e concebeu bules, chávenas, moringues e outras peças.
Rafael Bordalo Pinheiro tinha o hábito de executar peças para oferecer a amigos, a personalidades relevantes ou assinalar situações especiais.
A obra cerâmica de Bordalo constitui um legado histórico e artístico impar que nos surpreende pela sua versatilidade, espontaneidade e colorido, estando a cerâmica levada ao seu grau mais elevado.
Na sequência de um conjunto de circunstâncias que têm a ver com a própria história que marcava o país, num impulso de regeneração, no desejo de progresso e modernização, a existência de uma tradição cerâmica local, contribuíram para que o projecto cerâmico tivesse também grande divulgação.
Rafael Bordalo Pinheiro deu o estatuto de arte à cerâmica, conduzindo-a a um nível nunca antes alcançado.
Ainda hoje passados cem anos sobre a sua morte, quando se pensa na cerâmica de Caldas é impossível não a associarmos ao talentoso artista.
A sua obra renovadora constitui o auge de uma tradição cerâmica local cuja existência se encontra documentada desde os primórdios de Caldas, vila criada na sequência da fundação do hospital termal, pela Rainha D. Leonor no sec. XV. Desde essa altura, gerações de oleiros produziam interessantes peças de olaria reconhecidas pelo seu característico vidrado verde e pelas ornamentações requintadas.
Em 1885, começou a funcionar o sector da fiança artística, criando numerosos modelos de peças com exuberantes decorações naturalistas.
Os modelos produzidos na fábrica traduziam-se em centenas de peças de função decorativa ou utilitária, com formas naturalistas e humoristas em que ressalta o pitoresco.
A vertente de carácter naturalista, acusa a influência de modelos revivalistas Palissistas, não deixando de se inserir numa tradição local inspirada fortemente na olaria, quanto à decoração, em elementos da flora e da fauna.
Reconduziu a cerâmica da época e concebeu bules, chávenas, moringues e outras peças.
Rafael Bordalo Pinheiro tinha o hábito de executar peças para oferecer a amigos, a personalidades relevantes ou assinalar situações especiais.
A obra cerâmica de Bordalo constitui um legado histórico e artístico impar que nos surpreende pela sua versatilidade, espontaneidade e colorido, estando a cerâmica levada ao seu grau mais elevado.
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